ALFÂNDEGA DA FÉ | Caça ao Tesouro em Alfândega

Escultura, Pintura em azulejo e Graffiti. São estas as formas de arte que podemos encontrar em diversos espaços públicos de Alfândega da Fé. Fazem parte do Roteiro de Arte Urbana, em que a vila convida os visitantes a percorrer as ruas estreitas, ver algumas das construções mais antigas e conviver com o traço de modernismo patente no museu ao ar livre.

As obras estão distribuídas por vários espaços públicos, podendo ser apreciadas à medida que vamos visitando outros elementos identificativos da sede do concelho.
O percurso começa na obra de Hazul, “Semio”, um tríptico vertical, criado no âmbito do projeto Voltagem (2016/2017). Ainda no Parque Verde, surgem duas obras: o “Chafariz dos Quatro Rios” (2003), uma representação da vida, que o autor António Matos transformou em chafariz e a “Montanha Orgânica”, do escultor João Antero (2002). Em frente ao Jardim Municipal, a “Cabeça de Soldado” (2004) evoca a riqueza histórica de Alfândega da Fé. Um pouco mais de caminho e a envolvência natural é interrompida pelo “Portal dos Cerejais” (2002), de Vítor Ribeiro. Daqui conseguimos ver a “Nascente” (2003), obra de Volker Schnuttgen. O próximo ponto artístico é o “Totem”, uma intervenção de Hazul, cuja inspiração resultou das memórias das pessoas da terra. A Junta de Freguesia “Tétis” dá vida à Deusa da água em alusão à presença de uma nascente neste local, de Frederico Draw e Hazul. Uma “Fénix” surge na alta torre do quartel de Bombeiros Voluntários, homenagem dos artistas Godmess e Frederico Draw aos soldados da paz. Seguimos até ao Largo do Infantário onde encontramos a escultura de Luísa Perienes, “Frutos da Terra” (2004), fazendo a ligação à cultura da cereja, da castanha, azeitona e amêndoa e, em simultâneo, às crianças, fruto desta terra, que todos os dias se cruzam com a escultura.