A ideia do Museu Vivo da Fogaça surge em 2005, quando Carlos Moisés, proprietário do estabelecimento, começou a dar os primeiros passos na área da pastelaria. Admite não ter formação em pastelaria, mas, em 2000, diz, “meti na cabeça que havia de fazer a fogaça”, e assim foi. Este pão doce é uma tradição que, neste momento, tem já indicação Geográfica Protegida, e está circunscrita ao concelho de Santa Maria da Feira.
A sua história já vem desde o século XVI e conta a lenda que este pão foi feito no castelo da cidade e é por isso que lá constam as quatro torres que simbolizam as torres do castelo. Foi oferecido à população com um voto feito a S. Sebastião: proteção em troca de pão doce e “efetivamente, a peste terminou. Deixa de haver focos de peste tão assumidos com a distribuição do pão e o tal milagre: a peste, por estas bandas, terminou”, conta Carlos Moisés. Assim nasce a Festa das Fogaceiras, que se celebra no dia 20 de Janeiro – aniversário de S. Sebastião – que é, também, feriado municipal no concelho.
