Num tempo em que passava pela cabeça de muitos poucos autarcas investir dinheiro em equipamentos de lazer, o Parque Urbano de Ermesinde foi uma verdadeira “pedra no charco”, já que foi dos primeiros do país do género. Uma generosa mancha verde e de jardim, com diversos equipamentos de lazer e cultura à disposição da população, sem quaisquer custos.
Hoje, existem diversos parques citadinos, ou seja, zonas destinadas exclusivamente ao lazer, à fruição do ar livre, e ainda bem que assim é. No entanto, no século passado, contar-se-iam pelos dedos de uma mão os parques com estas características. Assim, o Parque Urbano de Ermesinde, batizado, na altura, com o nome do presidente da Câmara de então, Dr. Fernando Melo, surge em 1998, em pleno centro de uma cidade suburbana que, como tantas outras da altura, não dispunha de qualquer espaço ao ar livre onde os cidadãos pudessem fazer desporto, levar os seus filhos e animais, jogar minigolfe, tomar um café nos bares existentes ou, simplesmente, passear por entre árvores e jardins.
Foi, por isso, uma obra pioneira e assim continuou durante largos anos, na Área Metropolitana do Porto, sendo um espaço de referência, alvo de todos os elogios e destino de cidadãos de concelhos vizinhos. Um verdadeiro exemplo a seguir, como, de resto, tem, felizmente, vindo a acontecer, nos últimos anos, em vários centros urbanos do Grande Porto.
