Terá sido em Valpaços que os romanos descobriram como fazer o melhor vinho do Império. Dizem, até, alguns historiadores que a origem do nome do concelho tem origem na designação de tal néctar dos deuses, o “vinho passum”. Por isso, é natural o orgulho e a aposta na vinicultura e na viticultura, que culminou com a abertura da Casa do Vinho.
Em Valpaços, a cultura da vinha e do vinho perde-se nos tempos, assumindo um protagonismo histórico, que deu, naturalmente, origem a uma importância ímpar na economia local, sendo verdadeiro motor social, quer pela produção do vinho (que muitos não têm dúvidas em apontar como um dos melhores do mundo), quer também pelas atividades que lhe estão associadas, direta ou indiretamente.
Por esses motivos, não foi de estranhar que, em agosto de 2014, fosse o próprio Primeiro-Ministro de então, Pedro Passos Coelho, também ele com fortes raízes transmontanas, a inaugurar um equipamento que consagrava o vinho e a sua importância para Valpaços: a Casa do Vinho, um museu interativo, com equipamentos multi-touch de última geração que desvendam a história, as características e especificidades da vinha e dos vinhos da região, dando realce também ao património arqueológico e paisagístico, uma vez que existem diversos vestígios no concelho da atividade, como, por exemplo, lagares cavados na rocha.
