O turismo rural é uma tendência crescente no nosso país: seja pela oferta natural existente no nosso património, seja pelo reaproveitamento de antigas aldeias, outrora abandonadas ou desabitadas, que atualmente ganham um novo rumo de vida. É o caso da aldeia turística de Louredo.
A verdade é uma: já há muita gente que procura um descanso da vida citadina e procura opções na natureza, longe dos barulhos dos carros e fábricas, longe da confusão centralizada dando prioridade a uma estadia mais tranquila, envolvida pelos verdes da flora e pelos sons calmos da fauna. A aldeia turística de Louredo, certificada como aldeia de Portugal, localizada no concelho de Vieira do Minho, é uma opção que recomendamos para este tipo de turismo.
Implementada no sopé da Serra da Cabreira, voltada para o espelho de água da Albufeira da Caniçada e para a Serra do Gerês, este empreendimento surge com o objetivo de criar uma zona de turismo com vista a desenvolver a freguesia e a aproveitar o património disponível. A sua localização permite que, quem a venha visitar, usufrua de desportos náuticos ou de montanha, atividades proporcionadas por organizações espalhadas pela zona. A aldeia pertenceu à Santa Casa da Misericórdia até 1940 e apenas em 2002 se desenvolve o projeto turístico. Um ano depois, arranca a construção das habitações: seis casas remodeladas, mas com a traça original típica de uma aldeia, de forma a proporcionar uma experiência rural, mas com todas as comodidades necessárias para uma boa estadia. O complexo turístico é composto por quatro casas de tipologia T2, uma habitação T1 e outra T3 e denominam-se de Casa do Caseiro, Casa do Celeiro, Casa da Cabana, Casa do Palheiro, Casa de S. Francisco e casa da D. Margarida, nomes que remontam para o propósito original destas habitações. Estas casas são, em maioria, dominadas pelo granito rústico encontrado nas fachadas dos edifícios e em espigueiros espalhados pela aldeia, características tipicamente minhotas. Concebidas com dois pisos, onde o rés-do-chão era utilizado como corte para o gado ou como armazém para os produtos agrícolas e o primeiro andar estava destinado à habitação. Para além das habitações turísticas, o visitante pode ainda desfrutar de um restaurante, um centro de artesanato e de uma piscina com vista privilegiada para as montanhas.