O Museu do Côa surge como uma janela para toda a região do Vale do Côa, mas não substitui a visita aos sítios de arte rupestre do Parque Arqueológico. Trata-se de uma forma pedagógica de informar e contextualizar os visitantes sobre os vestígios pré-históricos que marcam esta região, concedendo-lhes as bases necessárias para um melhor entendimento nesta matéria.
Projetado pelos arquitetos Camilo Rebelo e Tiago Pimentel, a sua construção começa em Janeiro de 2007 e concretiza-se a 30 de Julho de 2010. A inspiração para este edifício parte da ideia de que a arte paleolítica no Vale do Côa é, talvez, a primeira manifestação de arte ao ar livre.
Este museu classifica-se como um dos maiores museus nacionais e assenta, graciosamente, no topo da colina que, na sua margem esquerda, encima a foz do Côa, celebrando o encontro dos dois patrimónios mundiais da região: a arte pré-histórica do Vale do Côa e a paisagem vinhateira do Douro.
A área de exposição está dividida em várias salas: a visita começa na sala do Património Mundial, destacando-se o património de Côa, oferecendo uma perspetiva de visão panorâmica do vale e da sua arte rupestre, bem como do longo processo geológico de formação da paisagem.
“O Território, o Homem e o Tempo” é a sala que se segue. Aqui encontramos informação detalhada sobre o modo de vida no Vale do Côa, exibindo alguns dos utensílios recuperados nas escavações de sítios de ocupação humana paleolítica na região.
Passamos à “Contextualização Geográfica e Cultural da Arte do Côa”, onde são discutidas as teorias explicativas da arte rupestre, à luz das características específicas da arte que se encontra no Vale do Côa.
