O Complexo Mineiro de Tresminas correspondeu, na época romana, a uma das minas de maior dimensão para a extração de ouro. A sua exploração durou cerca de 250 anos, tendo sido abandonada no séc. III d.C. e redescoberta apenas em 1952, devido à acumulação de água nas galerias subterrâneas, que formaram lagoas artificiais em consequência da falta de limpeza da área mineira. Em 1997, o complexo mineiro foi classificado como imóvel de interesse público e, atualmente, é possível visitar as grutas. Alguns dos objetos encontrados nas minas podem ser observados em São Mamede de Infesta, no Laboratório Nacional de Energia e Geologia e em Guimarães, no museu da Sociedade Martins Sarmento.
A visita é feita na zona central, entre as duas grandes costas mineiras, oferecendo uma ampla vista de todo o complexo a partir de miradouros. Segue-se até à plataforma das galerias para visitar a galeria dos alargamentos que é “a única galeria de todo o complexo que tem função de drenagem de água, de transporte e serve ainda como mina subterrânea”, explica a arqueóloga Patrícia Machado. A visita em ambiente subterrâneo tem a duração de 30 a 40 minutos, e a galeria tem sensivelmente 150 metros de extensão. São cerca de 5000 visitantes por ano, principalmente motivados pelo contexto histórico, pela aventura e também pela curiosidade.
